quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Campanha em prol da ONG Capoeira Capaz, em São Paulo

O professor Eduardo Areias, é fundador da ONG Capoeira Capaz, que atende atualmente cerca de 180 crianças carentes, moradoras dos bairros Jardim Olinda, Jardim Catanduva e região.
Com sede na Rua João Dias Verjara, 826, no Jardim Olinda, São Paulo-SP, Eduardo e outros professores atendem voluntariamente crianças de escolas públicas na região, que participam de aulas de capoeira, danças folclóricas brasileiras e encontram ambiente saudável e cultural, que em breve contará com biblioteca, brinquedoteca, aulas inglês e também de reforço escolar.
Para as crianças participarem deste projeto, é fundamental que elas estejam matriculadas e frequentando aulas no Ensino Fundamental ou Médio, além de obter bom desempenho, por meio de boas notas. Além disso, devem ser comportadas e dispostas a querer um futuro melhor.
O intuito da Capoeira Capaz é ajudar a educá-las, junto com suas respectivas famílias, para que elas tenham um futuro digno, uma convivência feita de solidariedade, companheirismo e amor ao próximo. Para conhecer melhor a proposta, visitem o site www.capoeiracapaz.org.br
O projeto Capoeira Capaz vai completar 2 anos em novembro deste ano e vai comemorar com um grande evento para todas as crianças e moradores do bairro onde o projeto acontece.
Convidamos a todos que quiserem conhecer de perto o projeto e participar dos eventos. Caso tenha interesse acesse o site www.capoeiracapaz.org.br ou entre em contato com Eduardo.
O projeto Capoeira Capaz tem tido repercussão internacional, atraindo professores da Alemanha, da Suécia e dos Estados Unidos, países em que o professor Eduardo tem ministrado cursos também.

Aproveitamos a oportunidade para convidá-los a colaborar com o Capoeira Capaz doando camisetas brancas, tipo hering, a partir do tamanho 8.
Quem desejar, pode entrar em contato com Eduardo para oferecer outros tipos de doação ou trabalho voluntário, no e-mail capazcapoeira@hotmail.com ou no telefone tel [11] 8149 7901)

“Acreditamos no seu interesse em fazer parte de nossa estória e ajudar nosso projeto com doações para o evento e em contrapartida com a divulgação da logo marca de sua empresa ou comércio. Todos nós vamos agradecer e temos certeza que sua atitude fará muitas crianças felizes!
Estamos precisando de 200 camisetas brancas e 40 calças de capoeira. Contamos com sua generosidade em contribuir com doações.”
Abraços,
Professor Eduardo Areias

Curso: Mediação Cultural: Conceitos iniciais – Aprender fazendo

Este curso via web propõe a criação de uma série de estratégias para promover conversas iniciais com educadores sobre a mediação cultural, debatendo alguns aspectos importantes desta área da educação, além de reflexões sobre as aproximações entre a escola e o museu.

O curso é dirigido a professores da educação básica (ensino formal), educadores de instituições não-formais, agentes culturais e mediadores de museus, além de outros interessados.

Gratuito, tem carga total de 80 horas e ocorre no período de 5 de novembro a 12 de dezembro de 2009. Haverá declaração de conclusão para os participantes que cumprirem pelo menos 70% das ações previstas.

Para inscrição neste módulo os interessados devem baixar e preencher um questionário de pré-seleção disponível no endereço http://migre. me/9rVS link cursos no período de 26 a 29 de outubro de 2009, seguindo as recomendações de envio constantes no próprio questionário. Os selecionados serão informados via e- mail até o dia 1º de novembro, devendo confirmar seu interesse na vaga através de mensagem até o dia 03 de novembro de 2009. Informações adicionais podem ser obtidas através do e-mail af.em.curso@ gmail.com .

O número de vagas é de 60, divididas entre duas turmas.

O curso é teórico com algumas ações práticas e é realizado a distância através do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) Moodle. Consiste de leituras e discussões através do ambiente, com estudos individuais e em grupos.

É aconselhável que o participante tenha familiaridade com as principais ferramentas da internet e disponha de tempo para se dedicar ao curso e se envolver com a turma.

Alguns conteúdos abordados: usando um ambiente virtual como possibilidade de ensino e aprendizagem; netiqueta; perfil do aluno de EaD; otimizando imagens para a internet – uma introdução; mediação cultural no museu, instituições culturais e na escola; aproximações entre museu e escola; alguns pontos-chave da mediação; diferentes tipos de público; materiais de apoio na mediação cultural; desdobramentos da mediação em sala de aula.

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Ana Maria Schultze
Projeto Arte-Educar
São Paulo - SP - Brasil

terça-feira, 20 de outubro de 2009

IX Jornada Corpolinguagem e II Encontro Outrarte, em Campinas-SP

4, 5 e 6 de Novembro de 2009
Instituto de Estudos da Linguagem - UNICAMP

Programação
04/11 -Quarta-Feira
8:30 - 9:00: CREDENCIAMENTO E INSCRIçõES DE úLTIMA HORA

9:00 - 10:45 - MESA REDONDA 1: /PSICANáLISE: POLíTICA E CULTURA I
Maria Cristina Candal Poli (UFRGS), Caterina Koltai (PUC-SP) e Anna Carolina Lo Bianco (UFRJ)

10:45 - 12:30 - MESA-REDONDA 2: /PSICANáLISE: POLíTICA E CULTURA II
Miriam Debieux Rosa (USP/PUC-SP), Paulo César Endo (USP) e Simone Moschen Ricke(UFRGS)

12:30 - 14:00 - ALMOçO

14:00 - 16:00 - MESA-REDONDA 3: PASSAR PELA ESCRITA PASSAR AO ATO
Nina Virgínia de Araújo Leite (UNICAMP), Flávia Trocoli (UFRJ), José Guillermo Milán-Ramos (UNINCOR) e Suely Aires Pontes (UFRB)

16:00 - 16:30 - COFFEE-BREAK

16:30 - 19:30 - OFICINAS (1º DIA)

OFICINA 1: ESTRUTURA E HISTóRIA: AS ESTRUTURAS CLíNICAS E OS NOVOS SINTOMAS
Christian Ingo Lenz Dunker (USP)

OFICINA 2: ESCRITA NA PSICOSE
Andrea Carvalho Bezerra de Menezes Masagão (UNICAMP)

OFICINA 3: A PASSAGEM AO ATO NA ADOLESCêNCIA
Angela Maria Resende Vorcaro (UFMG) e Carla Almeida Capanema (UFMG)

OFICINA 4: O CINEMA NA PSICANáLISE
Ana Maria Medeiros da Costa (UERJ)

OFICINA 5: O ATO DE ENSINO
Rinaldo Voltolini (USP) e Luis Ernesto Behares (UdelaR-Uruguai)

OFICINA 6: CON-DISSONâNCIAS: ATO ANALíTICO, POESIA E MúSICA
Adrián Villalba Francia (UdelaR-Uruguai) e Ana María Fernández Caraballo (UdelaR-Uruguai)

OFICINA 7: MEMóRIA E CENSURA
Márcio Orlando Seligmann-Silva (UNICAMP) e Tania Rivera (UnB)

19:30 - 20:00 - LANçAMENTO DE LIVROS
Giros da Transmissão em Psicanálise: Instituição, Clínica e Arte, organizado por Nina Leite e Angela Vorcaro
Corpoiesis: a criação do ator, de Newton Murce, Editora da UFG, Goiânia.
Transmitir a clínica psicanalítica/, de Érik Porge, Editora da UNICAMP, Campinas; tradução de Viviane Veras e Paulo S. de Souza Jr.
Rio-Durham-Berlim: Um diário de ideias./, de Fábio Durão, Setor de Publicações do IEL/Unicamp, Campinas.

20:00 - 21:30
CONFERêNCIA DE ABERTURA: /ESTRUTURA E FUNçãO DO ATO ANALíTICO - Gerard Pommier (Université de Strasbourg)

05/11 - Quinta-Feira
9:00 - 10:30 - MESA-REDONDA 4: DOR E ATO POéTICO
Fábio Akcelrud Durão (UNICAMP), Maria Ester Maciel de Oliveira Borges (UFMG) e Sônia Xavier de Almeida Borges (UVA)

10:30 - 12:00 - MESA-REDONDA 5: TRADUçãO, INTERPRETAçãO E ATO ANALíTICO
Maria Viviane do Amaral Veras (UNICAMP), Mariângela de Andrade Maximo Dias (EPC) e Maria Rita Salzano Moraes (UNICAMP)

12:00 - 14:00 - ALMOçO

14:00 - 16:00 - COMUNICAçõES

16:00 - 16:30- COFFEE-BREAK

16:30 - 19:30 - OFICINAS (2º DIA)

19:30 - 20:00 - INTERVALO

20:00 - 21:30 - ENCONTRO MARCADO: MEMóRIA E ATO
Lucia Castello Branco (UFMG) e Urânia Tourinho Peres (COLPSIBA)

06/11 - Sexta-Feira

9:00 - 10:30 - MESA-REDONDA 6: CINEMA, PSICANáLISE E ATO
Maria Teresa Guimarães de Lemos (EPC), Maria Rita Kehl e Ricardo David Goldenberg (PUC-SP)

10:30 - 12:30 - MESA-REDONDA 7: O ATO NA LITERATURA: O TRáGICO E O CONTINGENTE Ettore Finazzi-Agrò (Università degli Studi di Roma "La Sapienza"), Antônio Alcir Bernardez Pécora (UNICAMP) e Isabella Tardin Cardoso UNICAMP)

12:30 - 14:00 - ALMOçO

14:00 - 15:00 - ENCONTRO MARCADO: CINEMA E ATO ANALíTICO
Marcelo Masagão e Gilson de Paulo Moreira Iannini (UFOP)

15:00 - 17:00 - CINEMA EM ATO: EXIBIçãO DE O PRISIONEIRO DA PASSAGEM (HUGO DENIZART, 1982)
DEBATE: Marlene Iucksch (ALI) e Mauro Mendes Dias (EPC)

17:00 - 17:30 - COFFEE-BREAK

18:00 - 19:00 - CONFERêNCIA DE ENCERRAMENTO: ACORDANDO DISCURSOS ADORMECIDOS: O QUE
O ATO POéTICO DIZ DO ATO ANALíTICO
Cláudia Thereza Guimarães de Lemos (UNICAMP)

Chico dos Bonecos no Instituto Maria Antonia, em São Paulo


(Clique na imagem para ampliá-la)

VI Congresso de Estética e História da Arte, em São Paulo

VI CONGRESSO DE ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE

ARTE, CIDADE E MEIO AMBIENTE

21 a 23 de outubro de 2009


Cidade Universitária - São Paulo - SP

Inscrição para ouvintes até 21 de outubro

Comunidade USP - R$25,00
Comunidade externa - R$50,00

Ficha de inscrição: http://www.macvirtual.usp.br/mac/arquivo/2009/PGEHA/vicongresso/ficha.doc

Informações e inscrições

Secretaria do Programa de Pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte

Rua da Reitoria, 109A - Cidade Universitária ? São Paulo - SP
11 3091-3327 | pgeha@usp.br

http://www.macvirtual.usp.br/mac/menuLateral.asp?op=5&idEvento=260

PROGRAMA

21 de outubro (quarta-feira)
14 horas
Abertura
Auditório FEA USP
Lançamento dos livros
Poéticas da Natureza - Kátia Canton
Artemídia e a Cultura Digital - Artur Matuck
Apresentação Musical
Homenagem Póstuma a Arcângelo Ianelli

14h30
Conferência Magna
Auditório FEA USP
Arte e Literatura na Teledramaturgia
Maria Adelaide Amaral

22 de outubro (quinta-feira)
9 horas
Auditório FEA USP
XIX Seminário Schenberg - Arte e Ciência
Ampliação do Olhar
Apresentação Musical - Depto de Música ECA USP

Ópera das Pedras

Denise Milan (Artista Plástica)
Uma Ampliação do Olhar para uma Ampliação do Mundo
Ana Mae Barbosa (ECA USP)
Mario Schenberg - Voar Também é com os Homens
José Luiz Goldfarb (PUC SP)

14 horas
Auditório de Artes - CCA ECA USP

Sessão de Comunicados -História e Historiografia da Arte/ Teoria e Crítica da Arte
Coordenação: Dilma de Melo Silva (PGEHA USP)
14 horas

Sala de Defesa CCA ECA USP
Sessão de Comunicados -Produção e Circulação da Arte/ Epistemologia e Metodologia da Arte
Coordenação: Edson Leite (PGEHA USP)

23 de outubro (sexta-feira)
14 horas
Visitas Técnicas a Museus e Ateliês

Fonte: MAC-USP

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Oficina de Arte





OFICINA DE ARTE

Uma vivência, um debate, uma oficina dirigida aos educadores para aprofundar a experiência da arte na educação.
Introdução
O essencial na ARTE é compreendê-la como um todo... e suas partes.
Por exemplo, o corpo e sua capacidade de provocar o diálogo sem o uso da racionalidade. A criança pensa com o corpo, assim como o adulto, que diminui essa percepção pela ação da razão, mas, mal sabemos que nossos pensamentos se efetivam em conjunto com nossas emoções.
As crianças começam a interagir com o meio através dos pequenos gestos. Esses primeiros movimentos provocam prazer e se transformam em linguagem. Cada ato comunicador habita um processo de transformação, de um intenso relacionamento simbólico; e nossas relações são altamente simbólicas e dramáticas.
O desenhar nasce da extensão desses primeiros movimentos. A linguagem do gesto se transforma em linguagem gráfica. O desenho expressa nosso desejo de pertencimento ao mundo, de deixar nossa marca, nosso modo singular, e esse é o princípio da alfabetização: a capacidade de cada indivíduo fazer sua leitura de mundo. O desenho é parte do caminho do ler e escrever.
A arte nos ensina muito, como por exemplo, nossa capacidade plástica. Nosso movimento não é o de ficar só a observar. Interferimos, criamos. A arte é o conhecimento que nos ensina a criar.
Podemos olhar para a escultura como uma continuidade também dos nossos primeiros gestos. Mas a relação com o barro leva-nos a experimentar um outro processo de conhecimento. Tocamos a argila procurando compreender a existência, nossos sentimentos. Moldamos, esculpimos, sentindo como se fosse nosso corpo, nossa idéia de ser. Faz parte do processo de compreender o outro, o outro corpo, como o barro a nossa frente, que interagimos, mas sua importância será relativa à atenção e ao valor que eu depositar, agregar. Criar um objeto a partir do barro abre à reflexão sobre o simbolismo na vida, e esse é um dos fundamentos da ARTE. Ela é parte da nossa necessidade de compreender a vida, mas não de uma maneira linear, simplificada, mas, de uma forma complexa, que não se encerra numa explicação, que incorpora sempre todos os lados envolvidos, que se modifica a partir do olhar de quem se relaciona com ela. Sua linguagem inclui os sentimentos, os sonhos, os desejos, as formas, o inconsciente e as inúmeras maneiras de interpretar o que está ao redor. O contato com a arte AFETA diretamente nossa maneira de nos relacionarmos com mundo; é como a música, nos toca sem retoque, sem aviso ou receita, sem caminho determinado, nos convidando a viver a intuição.
Somos seres sociais por principio, por vivermos em sociedade e por fazermos parte de um grande sistema. Estamos todos em relação. Somos partes do todo e tudo influencia tudo. Os seres humanos inventaram a arte como resposta a essa complexidade, como maneira de favorecer a comunicação entre as pessoas, sobre nossa capacidade de intervir esteticamente no mundo. Estética vem do grego e quer dizer fazer-se sensível. A arte invade-nos carregada de sentires, de outras consciências e conhecimentos. É fonte das humanidades, estimula o indivíduo a sentir, aguça nossas formas de perceber a realidade. Fala-nos de uma maneira múltipla, para potencializar nossa viagem pela vida, a bordo da nave Terra.

Programa
O OLHAR
Olhamos o que vemos?
Tudo depende de nossa atenção, da perspectiva e o que focamos.
“O que olhos não veem o coração não sente.”

Expressão
Ser um indivíduo pressupõe expressividade. Esse é o caminho natural no mundo da cultura. Expressar é projetar-se, criar.
Criar: dar existência a, produzir, inventar, imaginar, suscitar / alimentar, nascer.(‘Aurélio')
Criar é nossa maneira de interpretar e intervir no que vemos. Fazemos isso porque constituímos uma identidade. Podemos olhar para o processo criador como aquilo que traduz nossa marca, nossa maneira de ser, nossas ações cognitivas, sociais, sentimentais... O ato de criar é parte da nossa inteligência.
Criamos quando aprendemos a falar, a andar, no ato de pensar, de tomar consciência sobre si e o outro, de decidir, de desenvolver empatia, simpatia, raiva, etc.
“A primeira mudança no educador, portanto, é trazer a singularidade do indivíduo para o foco de atenção(...)” Hebert Head

Ser singular
O indivíduo indivisível. A individuação, a pessoa como fundamento do coletivo. Cada ato, opinião, ação, como processo expressivo.
O singular do indivíduo pressupõe desenvolvimento. E o desenvolvimento anda de braços dados com a linguagem, num intercambio de processos.
A Singularidade da singularidade
A ARTE como linguagem singular, que nos liga ao mistério da vida, à manipulação da linguagem, ao conhecimento, aos sentimentos, ao inconsciente, a nossa mitologia; que carrega em sua estrutura o trabalho com os sentidos, e nos impulsiona à atenção, ao envolvimento, à fruição.

Expressar sua singularidade é conjugar linguagens. O ato expressivo é o fundamento na construção da identidade e do conhecimento. Conhecer envolve interagir e criar com o que é simbólico, para compreender e intervir no mundo, para me expressar e me comunicar como ser social e cultural.
Fruir
O verbo da arte, fruir diz sobre a capacidade de se envolver, de se apropriar, de incorporar o objeto a ser conhecido, a obra.
“O desenvolvimento do pensamento é determinado pela linguagem, isto é, pelos instrumentos lingüísticos do pensamento e pela experiência sócio cultural da criança.” Vigotski.



Materiais para a oficina

Argila* A argila é fornecida por PASCHOAL – Equipamaentos e massas cerâmicas

A escola deverá fornecer:
Água
Mesa
Projetor – (informar caso não tenha)
Papel craft
Aparelho de som

Duração: 2 horas.

Alem do debate os professores receberão informações técnicas de tipos de argila e seu uso, manuseio, reciclagem, queima e acabamento, além de técnicas que possibilitem para a construção de peças simples.

As Oficinas são gratuitas.

Coordenação: Tom Wil e Tina Curi – artistas educadores

Patrocínio: PASCOAL – Equipamentos e massas cerâmicas
Rua Jorge Tibiriçá, 565 A. Fone/Fax: 0xx 11 - 5549.4230.
Vila Mariana - São Paulo - SP
Cia. Bicicletas Voadoras
emeio: bicicletasvoadoras@uol.com.br
fone: (11) 8182-4381 /8369-4478

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Mapa do Brincar

Confiram o resultado da pesquisa da Folhinha sobre as brincadeiras infantis no Brasil.
Clique no título desta postagem ou siga o link:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/mapadobrincar/

Diretrizes para a Educação Infantil

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil

Haverá uma Audiência Pública para discussão das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil em São Paulo.
O Conselho Nacional de Educação está organizando audiências públicas em alguns estados para discutir essa nova proposta de Diretrizes Curriculares
Será na Câmara Municipal no dia 20 de outubro, das 9h às 13h.
Ainda não foi feito um convite público às entidades, mas é fundamental já circularmos a informação para nossas redes e estarmos todas/os lá.

Um abraço

Cisele Ortiz
Coordenadora de projetos
(11) 30325411
www.avisala. org.br

Texto de Frei Betto, sobre o Dia das Crianças

Dia da Criança: Cidadã ou Consumista
Frei Betto


Na próxima segunda, 12 de outubro, comemora-se o Dia da Criança. Momento de refletir o que temos feito com as nossas. Estamos formando futuros cidadãos ou consumistas?

Pesquisas indicam que as crianças brasileiras costumam passar 4 horas por dia na escola e o dobro de olho na TV. Impressiona o número de peças publicitárias destinadas a crianças ou que as utilizam como isca de consumo.

A pesquisadora Susan Linn, da Universidade de Harvard, constatou que o excesso de publicidade causa nas crianças distúrbios comportamentais e nutricionais. De obesidade precoce, pela ingestão de alimentos ricos em açúcares ou gorduras saturadas, como refrigerantes e frituras, à anorexia provocada pela obsessão da magreza digna de passarela.

Sexualidade precoce e desajustes familiares são outros efeitos da excessiva exposição à publicidade. São menos felizes, constatou a pesquisadora, as crianças influenciadas pelas ideias de que sexo independe de amor, a estética do corpo predomina sobre os sentimentos, a felicidade reside na posse de bens materiais.

Impregnada desses falsos valores, tão divulgados como absolutos, a criança exacerba suas expectativas. Ora, sabemos todos que o tombo é proporcional ao tamanho da queda. Se uma criança associa a sua felicidade a propostas consumistas, tanto maior será sua frustração e infelicidade, seja pela impossibilidade de saciar o desejo, seja pela incapacidade de cultivar sua autoestima a partir de valores enraizados em sua subjetividade. Torna-se, assim, uma criança rebelde, geniosa, impositiva, indisciplinada em casa e na escola.

A praga do consumismo é, hoje, também uma questão ambiental e política. Montanhas de plástico se acumulam nos oceanos e a incontinência do desejo dificulta cada vez mais uma sociedade sustentável, na qual os bens da Terra e os frutos do trabalho humano sejam partilhados entre todos.

Um dos fatores de deformação infantil é a desagregação do núcleo familiar. No Dia dos Pais um garoto suplicou ao pai, em bilhete, que desse a ele tanta atenção quanto dedica à TV... Um filho de pais separados pediu para morar com os avós após presenciar a discussão dos pais de que, um e outro, queriam se ver livre dele no fim de semana.

Causa-me horror o orgulho de pais que exibem seus filhos em concursos de beleza. Uma criança instigada a, precocemente, prestar demasiada atenção ao próprio corpo, tende à esquizofrenia de ser biologicamente infantil e psicologicamente adulta. Encurta-se, assim, seu tempo de infância. A fantasia, própria da idade, é transferida à TV e ao apelo de consumo. Não surpreende, pois, que, na adolescência, o vazio do coração busque compensação na ingestão de drogas.

Com frequência pais me indagam o que fazer frente à indiferença religiosa dos filhos adolescentes. Respondo que a questão é colocada com dez anos de atraso. Se os filhos fossem crianças, eu saberia o que dizer: ore com eles antes das refeições; leiam em família textos bíblicos; evitem fazer das datas litúrgicas meros períodos de miniférias, como a Semana Santa e o Natal, e celebrem com eles o significado religioso dessas efemérides; incutam neles a certeza de que são profundamente amados por Deus e que Deus vive neles.

Crianças são seres miméticos por natureza. A melhor maneira de interessar um bebê em música é colocá-lo ao lado de outro que já tenha familiaridade com um instrumento musical. Ora, o que esperar de uma criança que presencia os pais humilharem a faxineira, tratarem garçons com prepotência, xingarem motoristas no trânsito, jogarem lixo na rua, passarem a noite se deliciando com futilidades televisivas?

Criança precisa de afeto, de sentir-se valorizada e acolhida, mas também de disciplina e, ao romper o código de conduta, de punição sem violência física ou oral. Só assim aprenderá a conhecer os próprios limites e respeitar os direitos do outro. Só assim evitará tornar-se um adulto invejoso, competitivo, rancoroso, pois saberá não confundir diferença com divergência e não fará da dessemelhança fator de preconceito e discriminação.

É preciso conversar com elas, através da linguagem adequada, sobre situações-limites da vida: dor, perda, ruptura afetiva, fracasso, morte. Incutir nelas o respeito aos mais pobres e a indignação frente à injustiça que causa pobreza; senso de responsabilidade social (há dias vi alunos de uma escola varrendo a rua), de preservação ambiental (como a economia de água), de protagonismo político (saber acatar decisão da maioria e inteirar-se do que significam os períodos eleitorais).

Se você adora passear com seu filho em shoppings, não estranhe se, no futuro, ele se tornar um adulto ressentido por não possuir tantos bens finitos. Se você, porém, incutir nele apreço aos bens infinitos generosidade, solidariedade, espiritualidade ele se tornará uma pessoa feliz e, quando adulto, será seu companheiro de amizade, e não o eterno filho-problema a lhe causar tanta aflição.

Saber educar é saber amar.

Frei Betto é escritor, autor de A arte de semear estrelas (Rocco), entre outros livros.

Pós-Graduação em Educação Lúdica, em SP


(Clique na imagem para ampliá-la, ou no título para ir ao site)

Mestrado em Estética e História da Arte, na USP

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do curso de Mestrado em Estética e História da Arte na USP

As inscrições podem ser feitas de 15 a 30 de outubro.

Maiores informações em www.usp.br/pgeha e www.mac.usp.br
(ou clique no título desta postagem para ser redirecionado)