Espaço virtual de encontro e troca de idéias, conhecimentos e experiências sobre o trabalho 'arteiro' com crianças da educação infantil e do ensino fundamental em desenho, pintura, colagem, graffiti, dança, música, teatro, poesia, contos, etc
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Curso no Instituto Brincante, em SP
A Arte do Brincante para Educadores
Desenvolvidos em oito módulos, com encontros semanais ou mensais, o curso oferece um espaço para a reflexão e um repertório de canções, brincadeiras, histórias e procedimentos que auxiliam no desenvolvimento tanto da criança quanto do educador.
Horários
Turma A > Quartas-feiras das 18h00 às 22h00
Turma B > Sextas -feiras das 13h00 à 17h00 | Sábados e domingos das 09h00 às 16h00 (sendo um final de semana por mês).
Novas turmas > Inscrições a partir de 30/01/2009
Maiores informações na secretaria do instituto 3816 0575 ou pelo e-mail: contato@institutobrincante.org.
Cronograma
1 - Março - Danças Brasileiras
Prática das formas de dança presentes nos Folguedos populares brasileiros , bem como estudo e reflexão sobre a sua função na educação brasileira.
Ministrante: Rosane Almeida
Programação:
1.Os brincantes e o Folguedos Popular;
2. A trajetória dos folguedos populares;
3. A memória e o corpo;
4. O corpo da natureza e a natureza do corpo.
2 - Abril - Por uma educação da sensibilidade.
Abordagem do processo de desenvolvimento da criança, a partir de relatos e de imagens da cultura infantil, compreendendo o brincar como o ato do conhecimento sensível, iniciador do processo criador humano.
Ministrante: Maria Amélia Pereira (Péo)
Programação:
1. Singularidade e universalidade do brincar;
2. Relação do homem com a natureza e a cultura no ato do brincar;
3. O tempo cíclico e sua relação com o tempo da infância;
4. O conceito de aprendizagem compreendido como a aventura da consciência.
3 - Maio - Música das manifestações populares da cultura brasileira.
Iniciação ao universo dos toques, instrumentos e cantos da música brasileira.
Ministrante: Eugênia Nóbrega
Programação:
1. A gaita dos caboclinhos;
2. Loas, toadas e cantigas;
3. O batuque do pandeiro, o balanço do Ganzá, o toque da caixa, o baque da alfaia.
4 - Junho - Figuras e adereços dos folguedos populares.
Confecção, utilização e manipulação de figuras, (míticas e típicas) presentes no teatro, na dança e nos folguedos da tradição popular brasileira.
Ministrantes: Cristina Cruz e Maria Henrique
Programação:
1. As figuras do imaginário popular brasileiro;
2. Os tipos e arquétipos;
3. Adereços (natalinos, juninos e carnavalescos).
5- Agosto - Contos e histórias tradicionais.
Estudo e exercício das diferentes formas de contar da tradição oral, vistos como instrumento de educação.
Ministrante: Cristiane Velassco
Programação:
1. Ouvir histórias;
2. Relatos orais e visuais sobre a experiência de contar histórias;
3. Iniciação à pratica de contar histórias.
6 - Setembro - Iniciação à cultura da criança
Reflexão sobre as múltiplas dimensões da cultura infantil buscando uma compreensão mais ampla e sensível do universo da criança a partir de uma experiência renovada do brincar.
MInistrante: Lydia Hortélio
Programação:
1. Cultura infantil na arte dos povos;
2. Música tradicional da infância .Repertório de cantigas;
3. O objeto brinquedo;
4. Natureza: a casa da criança.
7 - Outubro - A Palavra Poética
Introdução à poética popular brasileira através da prática e estudo de suas formas e gêneros.
Ministrante: Lucilene Silva e Convidados
Programação:
1. Roda de versos;
2. A arte da cantoria;
3. Romanceiro e tradição oral;
4. Literatura de Cordel.
8 - Novembro - Construção de brinquedos
Construção de brinquedos presentes na cultura tradicional infantil brasileira a partir do estudo da riqueza de suas formas e mecanismos.
Ministrante: Adelson Murta
Programação:
1. Brinquedos com o corpo;
2. Brinquedos com a natureza;
3. Brinquedos com materiais recicláveis;
4. Brinquedos sonoros.
Sobre os ministrantes
Rosane Almeida – Estudou arte circense entre os anos de 1983 e 1993 no Circo Escola Picadeiro, em São Paulo. Fez cursos na Escola Superior das Artes do Circo, em Châlons-sur-Mane, na França, e na Scuola e Teatro Dimitri, em Versio, Suíça. À sua formação circense somou estudos e atuações em dança, teatro e música, numa constante investigação das manifestações populares brasileiras. Participou da concepção e como atriz-dançarina dos espetáculos “Brincante”, “Segundas Histórias”, “Na Pancada do Ganzá” e “Madeira que Cupim Não Rói”, de Antonio Nóbrega. Com ele fundou em 1993 o Teatro e Escola Brincante, o qual dirigem juntos, e onde leciona aulas de dança.
Maria Amélia Pereira (Péo) – Nasceu em Salvador, Bahia, Brasil, 1942. Pedagoga, formada em 1987 em Cinesiologia e trabalha desde essa época na área). Orientadora Pedagógica da Escola Vera Cruz, em São Paulo (de 1965 a 1976 e de 1982 a 1986); fundadora e orientadora pedagógica do Centro de Estudos da Casa Redonda, em Carapicuíba, São Paulo (desde 1985); coordenadora do Programa do Núcleo Experimental de Atividades Culturais da Prefeitura Municipal de Salvador (de 1979 a 1982); assessora pedagógica da Unidade de Tratamento de Paralisia Cerebral do SARAH – Instituto Nacional de Medicina do Aparelho Locomotor (1978/79). Membro do Conselho Internacional do IPA – International Playing Association for the Child’s Right to Play (de 1990 a 1999).
Cristiane Velasco – Formada em Artes Plásticas pela FAAP, com Especialização em Arte Educação pela ECA-USP, atualmente trabalha como educadora no Centro de Estudos Casa Redonda. Cursou diversas oficinas – cantigas, brincadeiras, poesia e danças populares brasileiras – no Teatro e Escola Brincante. Iniciou-se na arte de contar histórias orientada por Regina Machado e foi integrante da Cia Palavra Viva: Contadores de Histórias. Em 1998 criou o projeto “ Dançando Histórias que desde então vem apresentando para crianças e adulttos, buscando reunir contos, danças e cantigas tradicionais.
Cristina Cruz – Psicóloga, com especialização em teatro-educação e arte educação, eterna aprendiz em busca do conhecimento no mestrado na área de arte educação. Brincante da Casa Redonda (Centro de Estudos), trabalha com crianças do jardim da infância. Atuante na OCA – Associação de Aldeia de Carapicuíba, trabalhando com crianças e adolescentes revalorizando a nossa cultura brasileira, na construção de nossa identidade cultural e cidadania.
Eugênia Nóbrega – Estudou piano e flauta na Escola de Belas Artes, em Recife. Foi integrante do “Quinteto Armorial” e da “Orquestra Sinfônica do Recife”, como flautista, na década de 80. Na França, desenvolveu trabalhos de educação musical infantil e foi responsável pela montagem de grupos orquestrais a partir de gêneros e ritmos musicais brasileiros.
Lydia Hortélio – Nasceu em Salvador (BA), em 1932. Passou a infância em Serrinha, no sertão baiano. Formação em Música: piano, educação musical e etnomusicologia. Estudos no Brasil, Alemanha, Portugal e Suíça. Dedica-se ao ensino e à pesquisa da música brasileira e da cultura infantil. Tem participado de vários projetos de educação, buscando favorecer a inteireza e o movimento da criança, dentro do seguinte espectro: música, cultura infantil, identidade cultural e educação. Tem realizado cursos, oficinas, palestras e exposições no Brasil e no exterior.
Lucilene Silva - Formada em canto popular pela Universidade Livre de Música, atua como professora de música, desenvolvendo um trabalho pautado no repertório da música e brincadeiras tradicionais da cultura infantil. Desenvolve um projeto de implantação do Centro de Cultura Infantil da Aldeia de Carapicuíba, juntamente com o Instituto C&A, onde vem realizando pesquisa e documentação dos brinquedos e brincadeiras tradicionais da cultura infantil da comunidade da Aldeia de Carapicuíba, buscando abrir espaços nas escolas e creches da comunidade para o brincar, a música da infância e o refletir sobre a importância dos mesmos.
Adelson Murta – Formado em Artes Plásticas pela UFMG, vem desenvolvendo trabalhos de observação e valorização da cultura da criança. Fez parte da Casa das 5 Pedrinhas, onde desenvolveu, em parceria com a professora Lydia Hortélio, cursos, oficinas, palestras e exposições sobre o brincar em diversos Estados do Brasil e nas cidades de Kassel, Furt e Nuremberg, na Alemanha. Entre 1986 e 2003, viajou pelo interior de Minas Gerais, pesquisando brinquedos e divulgando a cultura infantil. Trabalhou com crianças em escolas formais, alternativas, rurais e especiais; com meninos de rua, em Belo Horizonte e Salvador. É autor do livro Barangandão Arco Íris – 36 Brinquedos Inventados por Meninos.
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